sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Prazer em conhecer


Meu primeiro contato com a Anemia Falciforme foi em 2004 quando, no exame do pezinho do meu primeiro filho Luiz Felipe, tivemos o diagnóstico.
Neste post inaugural, explicarei mais ou menos o que é a Anemia Falciforme, pois não sou especialista no assunto ainda (pois quando se tem ou se convive com alguém doente, a busca e o interesse por mais e mais informações é crescente).




A Anemia Falciforme é a doença hereditária mais comum do Brasil, você sabia disso?


Ela causa uma má formação das hemácias, que ficam com sua forma semelhante a foice (daí o nome), causando uma deficiência no transporte de oxigênio ao organismo (as hemácias se tornam mais rígidas, isso dificulta a sua passagem pelos vasos sanguíneos, podendo entupi-los, bloqueando o fluxo sanguíneo, assim diminuindo a passagem do oxigênio para orgãos e tecidos). A falta de oxigenação no organismo pode danificar orgãos e membros do corpo causando uma dor intensa no local afetado. Os portadores de Anemia Falciforme convivem com uma anemia crônica, pois a 'vida útil' das hemácias deformadas é menor (uma hemácia normal dura cerca de 120 dias, já a hemácia de um portador de Anemia Falciforme, não passa de 20 dias).


A partir daqui vou falar mais sobre a Anemia Falciforme e sobre meu filho Luiz Felipe, que hoje está com 5 anos e convive com as dores e as dificuldades desta doença.