Sendo eu uma branquela, não foi por acaso que o meu filho Luiz Felipe veio ao mundo na versão clara, (a irmãzinha dele Ana Luiza, hoje com 3 aninhos, tem pelo menos uns quatro tons mais escuros que nós dois).
Aliás, essa coisa de racismo é uma tremenda idiotice, diga se de passagem, eu (como muitos brasileiros "branquelos") tenho em minhas veias sangue negro, devido aos meus antepassados que foram frutos da miscigenação racial ocorrida na época da imigração forçada de escravos (meu bisavô era negro). O que quero dizer com tudo isso, é que a Anemia Falciforme é predominante na raça negra, mas também afeta pardos e brancos, que é o caso do meu filho.
O negócio é o seguinte: segundo alguns pesquisadores, o gene da Anemia Falciforme é um gene que sofreu uma mutação, esta mutação seria associada a uma resposta do próprio organismo ao ataque do Plasmodiun Falciparun (agente etiológico que causa a malária), sobre as hemácias (glóbulos vermelhos). Esta hipótese pode ser sustentada, pois, no continente Africano a muitos e muitos anos atrás a prevalência da malária era altíssima e também alguns estudos mostram que portadores do Traço Falciforme (que é o meu caso), teriam adquirido imunidade à malária. Então se é que entenderam, esse gene mutante veio lá da África, e com toda essa mistura de raças que temos, acabou que chegou aqui, em mim.
Lindo, Bi!!!
ResponderExcluirAdorei seu Blog amore!!! Sei que nem tem nada a ver, mas Bianca em Italiano é branca mesmo, Clara em italiano í Chiara, ok?
ResponderExcluirVoltando ao Blog, estamos todos torcendo muito para que o mais breve possível nosso Luis Felipe possa estar curado.
Bjos
Valeria
Lindo seu blog, de chorar...eu sou chorona (ñ cachorona) mesmo, principalmente qdo se trata de familia....sobre o lance da malária, ouvi falar q talassemicos tb eram imunes a malária, depois vou buscar mais info e te falo...bjs amada!
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